Hobbsbawm. A Era dos Impérios. Cap 4 - A política da democracia

UFRJ – IFCS

Nome: Marco Livio Magalhães Gerbase DRE:105041492

Disciplina: Contemporânea

Professor: Ricardo Castro

Fichamento do texto

HOBSBAWM. Eric J. A Era dos Impérios. “Capítulo4 – A política da Democracia”

- Histeria dos governantes e classe média com a Coluna de Paris

- Liberalismo do séc. XIX que exclui grande parte dos homens e a totalidade das mulheres as pessoas do direito ao voto e de serem eleitas

- Após 1870 a democratização da política era inteiramente inevitável

- As agitações socialistas da década de 1890 e as repercuções diretas ou indiretas da primeira Revolução Russa aceleraram a democratização

- Problema agora era manipular a democracia (clientelismo, sufrágio ligado a propriedade limitar o papel político das assembléias eleitas por sufrágio universal

-Esses estratagemas freavam e limitavam os movimentos do veículo político rumo à democracia, mas não conseguiram deter seu avanço

- conseqüência foi à mobilização das maças para as eleições e através destas, pressionar os governos nacionais

- A era da democratização, portanto, veio a ser, a era da hipocrisia pública.

- Grupos sociais mobilizam-se (campesinato), também o faziam grupos de cidadãos unidos por lealdades setoriais, como as da religião (futuros Partidos Democratas Cristãos – questão social-Contra o socialismo e a revolução a Igreja apoiava qualquer coisa inclusive partidos conservadores e reacionários – ideal de nacionalismo boas relações) e as da nacionalidade (muitas vezes eram movimentos autonomistas no interior de estados multinacionais)

- Partidos protestantes slogan: nacionalismo e liberalismo

-Movimentos operários e socialistas: Ex: social democracia alemã.

Elementos constitutivos desses fenômenos de massa:

1) organizações eleitorais que formavam suas bases

2) Os movimentos de base eram ideológicas: religião, nacionalismo, democracia, socialismo e as ideologias precursoras do fascismo

3) Mobilizações ao seu modo globais

- A democracia assim substituía a política dos notáveis, não substituía o clientelismo e a influência pelo povo, mas pela organização

-tendência dos movimentos de massa para venerar a figura de líderes

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- Problema com a democratização: manter a unidade e a própria existência dos Estados

- corrupção, instabilidade política, manipulação da política do sufrágio

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- As classes dominantes optaram por novas estratégias, mesmo enquanto se empenhavam em limitar o impacto da opinião e do eleitorado de massa em nome de seus interesses e nos do Estado, bem como da formação e da continuidade da alta política. Seu alvo principal era o movimento operário e socialista, que repentinamente emergia a nível internacional como fenômeno de massa por volta de 1890. Que seria mais fácil entrar num acórdão com esses grupos nacionalistas (autonomismo ou separatismo)

- Trazer os movimentos operários para o jogo institucionalizado da política era coisa difícil

- Para mais fácil domar a democracia – programas de reforma e bem estar social

- Problemas de incluir uma nova legitimidade, em relação aos regimes dos Estados e das classes dominantes, na mente das massas democraticamente mobilizadas

- vida política – ritos, símbolos e apelos publicitários

-controle do sistema escolar público. Música, bandeira, hino nacional

- movimentos nacionalistas e religiosos que rivalizavam com o Estado, formando sistemas escolares rivais em bases lingüísticas e confessionais e outras formas de pertencimento

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Em conjunto, Durante o período que termina em 1914, conseguiram lidar com os movimentos de massa exceto na Áustria

- classes dominantes descobriram que a democracia parlamentar revelava-se perfeitamente compatível com a estabilidade político-econômica dos regimes capitalistas. Decepção do socialismo que acreditava que a democracia seria a antecâmara do socialismo

- crise da democracia na década de 30 e renascimento em 1945